Com a leveza do ar e o peso das memórias levanto voo no anoitecer de sábado.
É a viagem, é a viagem! É o mar é o mar me chama.
É a terra que deixo sempre para trás
Sem a olhar como merece.
Vertigem da vertigem [a vertigem dá vertigens]
E eu prossigo impassível como se a tempestade lá fora não me molhasse alma e encharcasse de raiva as palavras que não quero nunca dizer.
Elas estão lá. Todas aguçadas como nos poemas de punhais.
Mas não as digo.
Sigo.
É disso que agora trato.