É muito difícil escrever sobre as mulheres – no dia das mulheres – sem correr o risco de parecer redutor e por isso quotista, sexista, ou até machista. Por isso, vamos a ver o que daqui sai.
Há aquelas coisas que todas as mulheres amam, coisas que mesmo para as mais ativistas são sempre convenientes, sobretudo na hora de carregar a compras ou de fazer o sumo de laranja matinal. E ainda bem, pois é apenas uma questão de músculo, disponibilidade e cavalheirismo que nada tem que ver com o facto de as mulheres não acederem da mesma maneira que os homens ao c-suite ou aos lugares elegíveis na política. A argumentação exagerada é um grande problema para as causas justas.
Na escandinava um homem pode ter problemas, e ser acusado de sexista, se segurar a porta para uma mulher passar antes. O exagero leva a que se confunda sempre a nuvem com Juno o que muitas vezes faz com que as causas justas se percam em discussões acessórias em vez avançarem para um novo status quo.
A argumentação exagerada é um grande problema para as causas justas
As mulheres e os homens têm obrigatoriamente de ser diferentes onde a diferença é complementaridade e bom senso. E iguais em tudo o resto.
O Josué, é um grande amigo que conta uma história que ilustra bem, e com humor, este caminho conjunto – Depois de um grande debate interno, um clube de golfe muito tradicional decidiu, ao fim de cinco anos de discussão, que as mulheres pudessem ser sócias e jogar juntamente com os homens. Passado um tempo as mulheres logo se queixaram junto da direção protestando contra o facto de os homens fazerem xixi no campo. Depois de novo prolongado debate, que novamente causou muita celeuma, a direção finalmente deliberou: Aas jogadoras também podiam fazê-lo.
É nas diferenças que está virtude, Alea jacta est